Associação de Pais - Escola EB1 do Motelo - Fermentões - Guimarães

Setembro 26 2010

Alimentação Infantil Equilibrada

Nos dias que correm muitas são as preocupações dos pais e educadores com a alimentação das crianças. Os avanços da medicina e o aumento dos conhecimentos sobre nutrição humana levaram à constatação de que as crianças não têm o metabolismo de um adulto, pelo que a sua alimentação deverá ser feita em função da sua idade e necessidades específicas nesse dado momento.
As crianças são todas diferentes e os seus hábitos alimentares variam muito em função da idade, estados de espírito, saúde, épocas do ano, etc. Para muitos pais a hora da refeição é algo de problemático, seja porque os seus filho se recusam a comer determinados alimentos, seja porque tendem a comer de mais.

Quantidade não significa Qualidade

Ao contrário do que é comum pensar-se, comer muito não é sinónimo de comer bem, e uma criança gordinha, embora possa parecer saudável, pode não estar a fazer uma alimentação equilibrada, o que lhe trará problemas no futuro.
Os pais e educadores devem estabelecer a disciplina nas refeições, quer em termos de horários, locais ou dos próprios hábitos alimentares das crianças. Lembre-se: da alimentação do seu filho em criança dependerão, muito provavelmente, os seus hábitos alimentares no futuro.

Mãe, tenho fome!
A criança não deve estar constantemente a comer fora das refeições, sobretudo se for guloseimas. Algumas crianças tendem a queixar-se constantemente de fome e, muitas vezes os pais cedem quando o não deveriam fazer. Se o seu filho pedir constantemente comida fora das refeições, faça o possível por dar-lhe líquidos em vez de sólidos, sobretudo água. Contudo, a vontade constante de comer manifestada pelas crianças pode não advir apenas de maus hábitos alimentares e sim de reais questões de saúde (lombrigas, por exemplo) pelo que, se o problema persistir, é aconselhável consultar um médico.

Uma refeição equilibrada
Em termos gerais, uma refeição principal equilibrada deverá ser composta por uma parte maior de hidratos de carbono com amido (arroz, massa e cuscuz ou batata, feijão e ervilhas), acompanhada de uma parte menor de alimentos proteicos (carne, aves, peixe, ovos ou feijão). O consumo de gorduras devem ser feito em quantidades mínimas.

Cada Alimento a seu Tempo

Uma criança que recuse determinado tipo de alimento pode não estar apenas a fazer birra ou a ser esquisita. De facto, a introdução dos variados tipos de alimentos na dieta alimentar das crianças deve ser feita de forma gradual, espaçada e tendo em conta que uma criança não tem a capacidade de digerir o mesmo tipo de alimentos que de um adulto. Sempre que pretender dar pela primeira vez um determinado alimento à criança, dê-lho a provar com uma colher pequena ou com o dedo. Se a criança gostar, dê-lhe mais, até que, por fim, possa apresentar o prato completo.

Principais Problemas Relacionados com a Alimentação

Excesso de peso
O que deve fazer: fazer uma alimentação equilibrada, refeições regulares mas em pequenas quantidades e, sobretudo com horários certos. O exercício é fundamental.
O que não deve fazer: fazer pouco exercício, comer em demasia, comer como forma de compensação, comer guloseimas entre as refeições. Também não deve chamar constantemente a atenção da criança para o facto de estar gorda ou ser diferente das outras crianças.

Peso a Menos
O que deve fazer: consultar um médico para verificar se a criança não está com lombrigas, problemas de tiróide, stress ou qualquer outro problema de saúde.
O que não deve fazer: forçar a criança a comer mais, chamar-lhe constantemente a atenção para o facto de estar magra ou ser diferente das outras crianças.

Falta de apetite
O que deve fazer: determinar horários certos para as refeições; tentar descobrir o motivo (social, psicológico ou mesmo fisiológico para a falta de apetite). Fale com a criança para a distrair enquanto tenta dar-lhe de comer, mostrando muita calma.
O que não deve fazer: dar guloseimas ou comida frequentemente entre as refeições; forçar a criança a comer. Sobretudo, não se enerve, ou transmitirá toda a ansiedade à criança.

Recusa da Comida
O que deve fazer: Não tenha medo de impor limites. As crianças precisam de saber que não podem fazer ou conseguir tudo. Habitue o seu filho a ter regras no que diz respeito às refeições: alimente-o sempre às mesmas horas e faça-o preferencialmente no mesmo lugar. Fazer concessões frequentes é abrir precedentes que nunca serão corrigidos. No entanto, lembre-se de que a criança pode ter uma razão para não querer comer: pode ter frio, calor, preferir beber, qualquer afecção da garganta ou boca que torna a refeição desagradável ou mesmo depressão...
O que não deve fazer: Não faça uso de comida como recompensa. Ensine à criança que deve comer porque faz bem, e não porque ele foi educada, não fez birra, etc. Do mesmo modo, se alimentar a criança a horas diferentes ou se o fizer andando ou no meio dos brinquedos, a criança vai achar que se trata de uma brincadeira, o que nem sempre é benéfico.

Recusa Certo Tipo de comida
O que deve fazer: seja firme na decisão, mas não perca a cabeça, não grite ou perderá a razão. Sirva apenas uma pequena porção do alimento que a criança não gosta e não faça comentários sobres os restos, mas continue sempre a servir esses alimentos. Por vezes a recusa da criança pode ter a ver com o aspecto, cheiro ou textura de determinado alimento, pelo que o problema pode ser ultrapassado preparando-o de um modo distinto.
O que não deve fazer: zangar-se constantemente quando a criança recusa algum tipo de alimento, sobretudo se essa recusa é feita sistematicamente - esta atitude pode marcar o início de problemas duradouros. Não demonstre ansiedade à hora da refeição, pois a criança pode aperceber-se.

 

in Comezainas

 

São apenas algumas dicas que podem ser úteis todos os dias.

publicado por ass-pais-eb1motelo às 14:47

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